Cabo � executado na Linha Amarela

O cabo Leonardo de Paula da Silva, de 35 anos, tornou-se ontem o 25� policial assassinado no Estado do Rio em 2018 foram 23 PMs e dois agentes da Civil. A v�tima estava a caminho do trabalho quando se envolveu num acidente de tr�nsito na Linha Amarela, em frente � Vila do Jo�o, favela do Complexo da Mar�. Traficantes ouviram o barulho da colis�o e foram para a pista ver o que estava acontecendo. Ao perceberem que o motorista de um dos carros estava armado, os bandidos abriram fogo contra ele, que ainda teria reagido, mas morreu no local. A Pol�cia Civil investiga se um homem que deu entrada numa UPA baleado, horas depois, teria rela��o com o crime.

Uma pessoa que estava no carro que bateu com o do cabo De Paula ficou ferida na colis�o e foi levada por uma equipe da Lamsa, concession�ria respons�vel pela Linha Amarela, para o Hospital Municipal Louren�o Jorge, na Barra da Tijuca. A Delegacia de Homic�dios (DH), que investiga o caso, ouvir� o motorista do ve�culo e tamb�m a passageira, quando ela tiver alta.

A pista da Linha Amarela no sentido Fund�o s� foi totalmente liberada �s 8h22. Em nota, a Lamsa informou que "a concession�ria reitera que sempre coopera com os �rg�os p�blicos de seguran�a e de tr�nsito do Rio de Janeiro, com a cess�o de imagens eventualmente capturadas pelas c�meras de monitoramento de tr�fego".

O cabo De Paula era lotado na na Coordenadoria de Pol�cia Pacificadora (CPP) e estava na corpora��o h� oito anos. Casado, ele tinha dois filhos, de 7 e 4 anos.

Tiros contra agentes da DH

PMs do Batalh�o de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) foram acionados para o local do crime, mas tiveram dificuldades devido ao engarrafamento que se formou na Linha Amarela. Agentes da Divis�o de Homic�dios (DH) foram os primeiros a chegar ao local do assassinato, que ocorreu por volta das 5h40. Os policiais foram recebidos a tiros por traficantes.

"A oitiva do motorista do outro carro (que colidiu com o do PM) ser� importante para saber o que aconteceu: se o acidente aconteceu porque marginais atravessavam naquele lugar ou se ap�s a colis�o eles foram abordar os motoristas e cometeram essa covardia contra o Leonardo", afirmou o delegado titular da Divis�o de Homic�dios da Capital, F�bio Cardoso, ao site G1.