Obreiro morto ao sair do culto
DH investiga de onde partiram os tiros. Fam�lia acusa policiais militares
A Delegacia de Homic�dios da Capital (DH-Capital) investiga a morte de um agente de Coleta Seletiva da Funda��o Osvaldo Cruz, Matheus Melo Castro, de 23 anos, na segunda-feira � noite. A fam�lia acusa policiais militares de terem atirado contra o rapaz, ap�s ele sair da Favela do Jacarezinho, onde havia acabado de deixar a namorada. Eles voltavam de uma igreja evang�lica. O rapaz foi atingido por pelo menos dois disparos, um no t�rax e outro no bra�o esquerdo.
A Coordenadoria de Pol�cia Pacificadora (CPP) determinou a abertura de uma investiga��o interna para apurar o caso. Segundo a PM, o procedimento interno vai tentar descobrir se houve realmente participa��o de policiais na morte do jovem e � qual UPP eles pertenceriam. A Avenida Dom H�lder C�mara, onde aconteceu o crime, � coberta pelas UPPs Jacarezinho, do 3� BPM (M�ier), e Manguinhos, do 22� BPM (Mar�).
Segundo a CPP, os policiais da UPP Manguinhos ficaram sabendo da morte de Matheus atrav�s do 190 e seguiram para a UPA da comunidade, onde Matheus j� chegou morto. O comando da unidade diz que os PMs n�o participaram de nenhum confronto na regi�o. Pouco tempo depois, um �nibus foi incendiado na Avenida dos Democr�ticos e a base da UPP foi atacada a tiros por criminosos. A UPP Jacarezinho tamb�m nega envolvimento em tiroteios na favela.
Matheus era formado em Seguran�a do Trabalho e, pouco antes de ser morto, organizava um encontro de jovens da Igreja Miss�o de F�, na qual era obreiro.