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Fam�lias de policiais mortos foram apoiadas

Marielle cuidou pessoalmente de casos de agentes e participou de julgamento

A familia do Policial Civil morto Eduardo Oliveira. morto por um tiro no pesco�o em 16 de abril de 2012 recebia ajuda da Vereadora Marielle ( PSOL ) no caso. Sua m�e Rose Vieira e sua irm� Bruna Vieira no quarto que era do Eduardo. Foto: Daniel Castelo Branco / Ag�ncia O Dia
A familia do Policial Civil morto Eduardo Oliveira. morto por um tiro no pesco�o em 16 de abril de 2012 recebia ajuda da Vereadora Marielle ( PSOL ) no caso. Sua m�e Rose Vieira e sua irm� Bruna Vieira no quarto que era do Eduardo. Foto: Daniel Castelo Branco / Ag�ncia O Dia - Daniel Castelo Branco

Em julho de 2015, Marielle Franco, ent�o coordenadora de Direitos Humanos da Alerj, chegou esbaforida no F�rum de Duque de Caxias. Faltavam poucos minutos para come�ar o julgamento sobre o assassinato do policial civil Eduardo Oliveira, morto pelo tiro de um colega, em 2012. "Ela me abra�ou forte. O abra�o dela era gostoso, reconfortante. Disse que foi de trem at� o local", afirmou Rose Vieira, m�e de Eduardo, que caracterizou Marielle como um anjo.

"Quando meu filho foi morto, me falaram para procurar os direitos humanos. Pensei: 'direitos humanos para policiais?'. Foi assim que conheci a Marielle, que passou a cuidar do caso", contou Rose.

Tr�s meses ap�s o crime, foi a ativista quem pressionou o Minist�rio P�blico para que o nome do policial Lincoln Vargas sa�sse da condi��o de testemunha para autor de assassinato. Isso porque Vargas alegou que o policial foi morto ao trocar tiros com assaltantes. Mas o exame bal�stico mostrou que o tiro que atingiu Eduardo na nuca foi disparado por Vargas.

O apoio de Marielle foi fundamental para conseguir as c�meras do local do crime, ocorrido numa estrada federal. Atrav�s dela, Rose conseguiu um defensor p�blico com experi�ncia. O aux�lio profissional virou amizade. Quando soube da morte da amiga, quarta-feira, Rose, que ainda luta para conseguir Justi�a para Eduardo, caiu em prantos: "Fui ao vel�rio e ao enterro. Fizeram um mal para uma pessoa que s� fazia o bem."

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