Subtenente � morto
� o 32� PM assassinado este ano, que teve um policial militar executado a cada tr�s dias
O assassinato do subtenente Marc�lio de Melo Ferreira, de 54 anos, na madrugada de ontem, em Campinho, refor�ou uma triste estat�stica. Este ano, um policial militar foi executado a cada tr�s dias no Estado do Rio. Ele foi o 32� PM morto em 2018.
Marc�lio, que era casado e tinha seis filhos, abastecia seu carro, uma Kombi, na Estrada Intendente Magalh�es, em Campinho, na Zona Norte do Rio, quando foi atacado por tr�s jovens de 17 anos. Os adolescentes viram a arma na cintura do policial e tentaram roub�-la.
O PM entrou em luta corporal com os menores, que conseguiram desarm�-lo. Logo em seguida, atiraram contra o subtenente. Ao lado da esposa, Marc�lio foi atingido na cabe�a. Ele chegou a ser socorrido no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas n�o resistiu.
Os tr�s suspeitos do crime foram apreendidos. Em depoimento � Delegacia de Homic�dios (DH) da Capital, os acusados negaram ter matado Marc�lio por ele ser policial. Segundo os adolescentes, ap�s o crime, eles embarcaram em um t�xi com destino a um baile funk no Complexo do Chapad�o, em Costa Barros, tamb�m na Zona Norte. Os adolescentes renderam o taxista e acabaram detidos por policiais do 9� BPM (Rocha Miranda), que estranharam a atitude dos passageiros algumas ruas depois do crime.
Amigos do subtenente, que era lotado no 16� BPM (Olaria), contaram que o policial j� havia entrado com um pedido para ser reformado. Segundo o relato dos amigos, Marc�lio, que estava na Pol�cia Militar desde 1987, n�o aguentava mais a viol�ncia no estado e sofria muito com o alto n�mero de colegas de trabalho assassinados.
Arma foi jogada fora
Durante a abordagem aos suspeitos, os tr�s contaram que tinham assassinado um homem e disseram que tinham jogado a arma nas proximidades da Base A�rea do Campo dos Afonsos.
Na DH, a pol�cia descobriu que um dos adolescentes suspeitos de cometer o crime tinha um mandado de busca e apreens�o expedido pela Justi�a. Al�m disso, os investigadores contaram que os outros dois j� tiveram passagens pela Justi�a. Segundo a Pol�cia Civil, os jovens ser�o encaminhados para o Judici�rio e, se condenados, podem pegar no m�ximo uma pena de tr�s anos de interna��o.