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Um em cada 3 cariocas j� presenciou tiroteios

Pesquisa mostra ainda que 8% foram ou tiveram parentes atingidos por bala perdida

A Pol�cia do Ex�rcito fazia o patrulhamento na orla de Copacabana e em outros locais da cidade quando come�ou o refor�o dos fuzileiros navais
A Pol�cia do Ex�rcito fazia o patrulhamento na orla de Copacabana e em outros locais da cidade quando come�ou o refor�o dos fuzileiros navais - Erbs Jr. / AGIF

Uma pesquisa do Instituto Datafolha apontou que 92% dos cariocas temem ser v�timas ou ter um parente v�tima de bala perdida. O medo � fundado por casos como o de Juliana Cavalcante de Oliveira, baleada no bra�o ao andar em uma rua no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte, na manh� de ontem.

O incidente ocorreu quando um suspeito tentou pegar o fuzil de um dos dois policiais militares que o abordaram, causando o disparo. A v�tima foi socorrida ao Hospital Naval Marc�lio Dias e seu estado de sa�de n�o foi divulgado. O criminoso, Aldrey Bittencourt, de 19 anos, que tamb�m foi atingido pelo mesmo tiro, recebeu atendimento e foi levado para a Cidade da Pol�cia, no Jacar�.

Assim como Juliana, um ter�o dos cariocas se viu em meio a um tiroteio e 8% foram v�timas ou tiveram um parente atingido por bala perdida no �ltimo ano. Em 2017, a cada uma hora e 40 minutos, uma pessoa foi baleada no estado, totalizando mais de cinco mil pessoas, considerando apenas dados das emerg�ncias federais e estaduais, e municipais da capital.

Para o diretor da Associa��o Brasileira de Profissionais de Seguran�a, Vinicius Cavalcante, uma das causas dessa letalidade � a banaliza��o de armamentos pesados. "O que costumava ser raro, hoje � comum, j� se usa fuzil em assalto � loja da esquina", declarou.

A pesquisa, feita entre 20 e 22 de mar�o, mostra ainda que 73% dos moradores gostariam de deixar a cidade por conta da viol�ncia.

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