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Dinheirama com corrupto

PF descobre roubalheira em fundos de pens�o e apreende R$ 400 mil

Com autoriza��o do juiz Marcelo Bretas, da 7� Vara Criminal Federal do Rio, a Pol�cia Federal (PF) apreendeu ontem R$ 400 mil, em dinheiro vivo, como parte da Opera��o Rizoma, deflagrada contra um esquema de propinas que teria movimentado R$ 20 milh�es, envolvendo fundos de pens�o dos Correios (Postalis) e do Servi�o Federal de Processamento de Dados (Serpros).

As investiga��es revelaram envolvimento de lobistas supostamente ligados ao MDB e ao PT. Os investigadores descobriram ainda que "o dinheiro gerado pelas pr�ticas criminosas do ex-governador S�rgio Cabral (MDB) preso em 2016 movimentou tamb�m este esquema". Mas n�o h� ind�cio de que Cabral tenha sido beneficiado.

A PF n�o revelou o nome do operador com quem foi apreendido o dinheiro. Al�m da quantia, tamb�m foram recolhidos computadores e documentos vinculados aos investigados.

Um dos alvos � o empres�rio Milton Lyra, supostamente ligado ao MDB. Ele, que j� havia sido alvo das opera��es Pausare, Omert� e Sepsis, � apontado como operador do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e � alvo de investiga��es que est�o no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Lava Jato.

A Rizoma foi deflagrada com base na dela��o de Alessandro Laber. Outros alvos s�o Marcelo Sereno, ex-assessor do ex-ministro Jos� Dirceu na Casa Civil do Governo Lula e ex-secret�rio de Comunica��o do PT, e o empres�rio Arthur Pinheiro Machado, que foi preso em S�o Paulo ontem, logo no in�cio da a��o da PF.

Segundo a investiga��o, o "cabe�a" da organiza��o era o empres�rio Arthur Machado, executivo chefe da Americas Trading Group, e o esquema, que vigora ao menos desde 2011, segundo o Minist�rio P�blico Federal, foi descoberto em dela��o premiada espont�nea. Machado negou qualquer ato il�cito.

Frango a Duque para Cabral

Manter o ex-governador S�rgio Cabral (MDB), condenado a 100 anos, sem luxo na cadeia, virou quest�o de honra para o Minist�rio P�blico (MP) e a Secretaria de Administra��o Penitenci�ria (Seap). Ontem, peritos do MP foram a Bangu 8 onde Cabral se encontra desde a quarta-feira, quando foi transferido de volta do Paran� para o Rio a fim de verificar se o sistema de c�meras da unidade, refor�ado com novos equipamentos, est� adequado.

Em uma cela sozinho, em galeria vazia, Cabral mal tocou no almo�o, ontem. A quentinha inclu�a feij�o, arroz, frango ao molho Duque e legumes. Na internet, frango a Duque � um pomposo prato portugu�s, com vinho do porto e cogumelos. Mas agentes da Seap garantiram que, na cadeia, os ingredientes eram bem brasileiros e muito longe das iguarias da receita portuguesa.

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