Poli�ada d� sacode e prende 18 milicianos

Maior mil�cia do Rio, a Liga da Justi�a se transformou em organiza��o ilimitada. Segundo o chefe da Pol�cia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, nos �ltimos cinco anos, o grupo paramilitar dobrou seu territ�rio de atua��o e ampliou o leque de delitos. "Pratica todos os crimes previstos no C�digo Penal", disse.

�s atividades j� conhecidas como pr�ticas da mil�cia, como cobran�a por seguran�a clandestina, extors�o, explora��o de transporte alternativo, venda de g�s e gatonet, somaram-se o com�rcio informal, o loteamento irregular e a extra��o ilegal de areia e minerais. "A mil�cia propaga o terror com o �nico objetivo de angariar lucro", afirmou o delegado F�bio Barucke.

Segundo a pol�cia, a Liga da Justi�a fatura cerca de R$ 25 milh�es por m�s (R$ 300 milh�es/ano) com as mais variadas atividades ilegais nas ruas da Zona Oeste do Rio. Boa parte do dinheiro vai para a corrup��o de agentes p�blicos.

Ontem, a Pol�cia Civil deflagrou a Opera��o Nocaute, que terminou com 18 presos. Apesar de a Pol�cia negar, a a��o foi antecipada ap�s delegados envolvidos na a��o no s�tio Tr�s Irm�os, quando 159 pessoas foram detidas, em Santa Cruz, no dia 7, terem sido amea�ados de morte. A primeira amea�a chegou por um bilhete entregue na 35� DP (Campo Grande), cuja titularidade, do delegado William de Medeiros Pena Junior, foi mudada no mesmo dia. Ele recebeu uma liga��o no seu telefone pessoal de uma pessoa dizendo que ia mat�-lo.