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Tristeza e indigna��o em enterro de adolescente

Fam�lia denuncia que Pol�cia Civil n�o iniciou investiga��es do crime

Abra�ados e inconformados, os pais se despediram de Guilherme
Abra�ados e inconformados, os pais se despediram de Guilherme - Ma�ra Coelho

Um contraste de sentimentos chamou a aten��o de amigos e parentes durante o sepultamento de Guilherme Henrique Pereira Natal, de 14 anos, morto a tiros na Vila Vint�m, em Realengo, na Zona Oeste, na quarta-feira. Enquanto a fam�lia, abalada pela perda tr�gica, se despedia do adolescente, tiros e fogos eram ouvidos perto do Cemit�rio de Iraj�. � que pessoas comemoravam a vit�ria do Brasil, por 2 a 0, sobre a Costa Rica, pela Copa do Mundo. Guilherme, ali�s, era f� de futebol e de pipa.

A Delegacia de Homic�dios (DH) da Capital ainda n�o fez per�cia na cena do crime, nem chamou pais e poss�veis testemunhas para prestarem depoimento. Na a��o criminosa, outras duas pessoas um adolescente de 16 anos e um homem de 34 tamb�m ficaram feridas. A den�ncia foi feita por amigos e familiares das v�timas, ap�s o enterro do garoto.

"S� o PM de plant�o do hospital (Albert Schweitzer), que fez a ocorr�ncia, me procurou para pegar detalhes do crime. Estou esperando a Delegacia de Homic�dios me procurar. Mas eles n�o conseguem investigar a morte dos pr�prios policiais, imagina a morte de um pobre", declarou, desapontado, o cozinheiro Roberto Carlos Natal, 50 anos, pai de Guilherme.

Abalada, a dona de casa Marly Albino Pereira Natal, 48, ficou durante todo o tempo ao lado do caix�o do filho. "Eu te amo tanto, meu principezinho. Por que fizeram isso com voc�?", indagou a m�e do adolescente. Amigos do garoto soltaram pipa enquanto um ato ecum�nico era realizado no cemit�rio.

A reportagem entrou em contato com o delegado-titular da DH Capital, Giniton Lages, pedindo esclarecimentos sobre as den�ncias de falta de empenho nasa investiga��es. A Pol�cia Civil tamb�m foi procurada para esclarecer porque a per�cia n�o foi feita e ainda o porqu� de os pais do adolescente ainda n�o terem sido ouvidos. At� o fechamento da edi��o n�o havia respostas.

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