Apoio a Rivaldo

A den�ncia de fraude em licita��o feita pelo Minist�rio P�blico � Justi�a contra o chefe da Pol�cia Civil, Rivaldo Barbosa, e outros quatro delegados, n�o abalou a sustenta��o pol�tica dos cargos. Os promotores Cl�udio Calo e Andr� Guilherme Freitas colocaram em xeque tr�s contratos emergenciais de mais de R$19 milh�es para a contrata��o de m�o de obra para Tecnologia da Informa��o e querem o afastamento dos agentes de suas fun��es. Mas a c�pula da interven��o demostrou apoio irrestrito a Rivaldo.

No in�cio da noite de ontem, a ju�za da 38� Vara Criminal, Gisele Guida, determinou que os acusados apresentem defesa em 15 dias.

Durante duas horas ontem, o secret�rio de Seguran�a, general Richard Nunes, se reuniu com Rivaldo e foi claro: quer "serenidade e foco". Acrescentou que o chefe da Pol�cia Civil conta com a confian�a do interventor, general Walter Braga Netto. "Reafirmo aqui minha confian�a em voc�, no seu trabalho. Por isso voc� foi selecionado para esse cargo t�o importante. O interventor federal comunga desta opini�o", disse Nunes.

A investiga��o caiu como uma bomba no Minist�rio P�blico e na Pol�cia Civil. O racha entre as duas institui��es ficou evidente. "O que foi feito com a figura de pessoas importantes dentro da estrutura da Secretaria de Seguran�a a gente n�o faz nem com um bandido", declarou Rivaldo. Ele foi ovacionado em ato de desagravo por policiais, peritos e delegados no audit�rio, lotado.

Os promotores apontam irregularidades em tr�s contratos emergenciais fechados a partir de mar�o de 2017 com as empresas Planejar Terceiriza��o e Servi�os Eireli e Montreal Inform�tica S/A.