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Chutou o pau da barraca

MP-RJ ca�a fiscais que cobravam propinas de barraqueiros de praia

Agentes escalam muro da casa de um  acusado, que n�o foi encontrado
Agentes escalam muro da casa de um acusado, que n�o foi encontrado - Reprodu��o / Globonews

O Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou, ontem de manh�, uma opera��o para prender servidores da Prefeitura do Rio que cobravam propina de barraqueiros das praias de Copacabana e Ipanema. De acordo com a den�ncia do MPRJ, Eduardo Cezimbra Laviola, Ivyson Barcellos de Castro, Remuth Oliveira Mello, Marcos Rodrigues e Nic�cio Ramos Tatagiba "constitu�ram e integraram organiza��o criminosa com objetivo de obter dinheiro e bens mediante pr�tica de infra��es penais entre 2014 e 2015". Na �poca, eles eram lotados na Secretaria de Ordem P�blica (Seop) do munic�pio.

Na den�ncia, oferecida pelo promotor Cl�udio Calo Sousa, da 24� Promotoria de Justi�a de Investiga��o Penal, a cobran�a de propina foi denunciada por barraqueiros, que tinham que pagar de R$ 200 a R$ 1 mil, al�m de dar mercadorias, como cerveja e outras bebidas, mesmo que estando em situa��o regular, para que pudessem trabalhar.

Os agentes tentaram cumprir dois mandados de pris�o tempor�ria: o primeiro contra Eduardo Laviola, ex-diretor de Controle Urbano da Secretaria Municipal de Ordem P�blica (Seop). Os policiais estiveram na casa dele, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, mas n�o o encontraram. O segundo mandado foi expedido contra o ent�o chefe de agentes de inspe��o de controle urbano da Seop, Remuth Melo, que tamb�m n�o foi encontrado em casa. Ambos s�o considerados foragidos.

N�o houve pedido de pris�o para os outros tr�s acusados, mas a Justi�a determinou o afastamento de todos de suas fun��es p�blicas.

Procurada, a Secretaria de Ordem P�blica informou que os agentes citados na den�ncia n�o est�o vinculados � pasta. J� a Secretaria de Fazenda disse, em nota, que desaprova "qualquer desvio de conduta e est� � disposi��o do Minist�rio P�blico para colaborar com a apura��o dos fatos".

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