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Menos apreens�es e mais chacinas no Rio

Relat�rio de cinco meses aponta queda de 36% nas armas pesadas recolhidas

Militares na Vila Kennedy, primeira comunidade carioca a receber opera��o das For�as de Interven��o
Militares na Vila Kennedy, primeira comunidade carioca a receber opera��o das For�as de Interven��o - Estefan Radovicz

'Os resultados s�o p�fios" nos cinco primeiros meses da interven��o federal na seguran�a, completados ontem'. A afirma��o est� em relat�rio divulgado pelo Observat�rio da Interven��o, grupo independente criado para monitorar a atua��o das For�as Armadas no Rio. O estudo apontou que as chacinas aumentaram 80% e as mortes nesses assassinatos coletivos subiram 128%, em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. A quantidade de armas de grosso calibre apreendidas caiu 36,5%.

Segundo o balan�o, foram 28 chacinas, com 119 mortes. Nos cinco meses correspondentes de 2017, ocorreram 15 casos com 52 mortos. Os tiroteios e disparos aumentaram 37% (de 2.294 para 4.005). As opera��es, com at� 5 mil homens, apreenderam 92 fuzis, metralhadoras e submetralhadoras, contra 145, em mesmo per�odo do ano passado.

Dez crian�as foram baleadas na Regi�o Metropolitana nesses cinco meses. Duas delas morreram. Os dados s�o da ONG Fogo Cruzado. Nas estat�sticas est� Benjamin, de 1 ano, morto durante tiroteio, em 16 de mar�o, na favela Nova Bras�lia, no Complexo do Alem�o. Tr�s semanas antes, o menino Marlon, de 10 anos, perdeu a vida em um tiroteio no Morro do Cantagalo. "At� agora, a presen�a das For�as Armadas n�o resultou na percep��o de que a seguran�a do Rio melhorou depois da interven��o", avaliou o Observat�rio.

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