Presidenciáveis trocam farpas

No dia seguinte ao primeiro turno, os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) já começaram a trocar farpas. De manhã, Haddad visitou o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, e disse que vai convidar o rival nas eleições a assinar protocolo ético. "Vamos fazer esse esforço para que eles assinem carta de compromisso contra a calúnia e a difamação anônima que acontecem nas redes sociais, sobretudo no WhatsApp." Horas depois, Bolsonaro respondeu pelo Twitter, chamando o petista de "canalha" e o acusando de "espalhar mentiras sobre o seu plano de governo".

À noite, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, Bolsonaro negou a convocação de uma assembleia constituinte para propor a volta da CPMF, caso eleito. E reafirmou a proposta de baixar a maioridade penal. "Precisamos de um governo com autoridade, não autoritário."

Também em entrevista ao telejornal, Haddad afirmou que prevê desenvolvimento e reafirmou compromissos, como o fim do Imposto de Renda para quem receber até cinco salários mínimos. "Apenas o pobre paga imposto no país. O rico não paga praticamente nada. Isso tem que ser revisto.".