Rio - O Comando Conjunto da Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio anunciou, nesta quinta-feira, o fim da 'fase inicial' da operação em Belford Roxo deflagrada na madrugada desta quarta-feira. Os objetivos principais do órgão eram a verificação de denúncias, o apoio ao cumprimento de mandados judiciais e a remoção de barricadas instaladas pelos criminosos. Um policial militar foi morto ao furar um bloqueio da operação.
Até o momento, 17 pessoas foram presas e foram apreendidos veículos, armamentos, munições, drogas diversas e cadernos de anotações do tráfico. Barricadas também foram removidas, segundo o Comando Conjunto.
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Na operação, um policial foi morto ao furar o bloqueio das Forças Armadas. O PM Diogo Gama Alves Mota, de 35 anos, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Andaraí, foi sepultado na tarde desta quinta-feira, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. O enterro foi acompanhado pelo coordenador de Polícia Pacificadora, coronel Rogério Figueiredo. Diogo Motta estava na PM há cinco anos e era motorista do comandante da UPP do Andarai.
Diogo furou um bloqueio do exército em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, durante a megaoperação das forças de segurança, na madrugada desta quarta-feira, e foi baleado. O soldado teria confundido militares com criminosos que atuam em comunidades da região.
Segundo o pai do policial, Gilmar Motta, a família ainda não decidiu se ira processar a União pela morte do filho.
A operação abrangeu 18 comunidades de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os militares estiveram na Palmeira, Castelar, Vilar Novo, Santa Amélia, Morro da Fonte, São Leopoldo, Gogó da Ema, Bom Pastor, Parque São Vicente, Parque Floresta, Morro da Galinha, Morro da Caixa D'Água, Morro do Machado, Guaxa, Parque Roseiral, Vale do Ipê, Parque São José e Santa Teresa. Participaram 3 mil agentes das Forças Armadas, 130 policiais civis e 250 policiais militares, com apoio de blindados e aeronaves.