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Cirurgia de Bolsonaro é adiada para ano que vem

Segundo os médicos, presidente eleito encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação

Bolsonaro foi ao hospital Albert Einstein de carro, escoltado por policiais federais. Um forte esquema de segurança foi montado nos arredores
Bolsonaro foi ao hospital Albert Einstein de carro, escoltado por policiais federais. Um forte esquema de segurança foi montado nos arredores -

Brasília - Prevista para 12 de dezembro, a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia usada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro foi adiada. A informação consta de boletim médico emitido nesta sexta-feira à tarde pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Bolsonaro esteve no Einstein nessa manhã e foi submetido a exames laboratoriais, de imagem e a consultas médicas. Uma nova data de cirurgia só será marcada em janeiro.

Segundo os médicos, ele "encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais". Devido a esse quadro, a equipe informou que decidiu, em reunião multiprofissional, "postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal."

Bolsonaro será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia. Assinam o boletim os médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião, Leandro Echenique, clínico e cardiologista, e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Albert Einstein.

O presidente eleito chegou no final da manhã de hoje a São Paulo para realizar os exames pré-operatórios. A avaliação médica precede a realização da terceira cirurgia a que Bolsonaro será submetido, desde que foi esfaqueado no abdômen por Adélio Bispo, durante ato político, em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.

Ele fez uma cirurgia inicial, de grande porte, na Santa Casa de Juiz de Fora, depois uma segunda, já no Einstein, para corrigir a aderência. A estimativa é que o período de recuperação dessa terceira cirurgia demore de 10 a 15 dias.

Bolsonaro decolou de Brasília para São Paulo e pousou no aeroporto de Congonhas. Ele foi para o hospital de carro, escoltado por policiais federais. Um forte esquema de segurança foi montado nos arredores do Albert Einstein.