O Dia Internacional dos Direitos Humanos e dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, comemorado ontem, foi marcado por homenagens e protestos no Rio. Na Alerj, a vereadora Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março ao lado do seu motorista, Anderson Gomes, foi homenageada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj.
O pai e a irmã de Marielle receberam a Medalha Tiradentes, maior honraria da Casa, e o Diploma Post-Mortem das mãos do deputado Marcelo Freixo (PSol), com quem a vereadora trabalhou durante 10 anos. Passados nove messes do crime, a polícia ainda não identificou os assassinos.
Na Lagoa, a ONG Rio de Paz fez um ato contra a morte de policiais militares. O protesto foi na Curva do Calombo, um dos pontos de observação da Árvore do Rio (antiga Árvore da Lagoa). A ONG retirou as placas com os nomes dos PMs que morreram no Rio este ano e colocou uma faixa de 10 metros com os dizeres: "Rio de Janeiro. 2018. 94 policiais militares assassinados. Até quando?". A ideia é que a faixa permaneça no local até 2019.