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Houve entrega de grana suja até em escola

A operação foi batizada 'Alameda', em alusão à Alameda São Boaventura, onde fica a sede do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj), no Fonseca. De acordo com a denúncia, a maior parte dos pagamentos de propinas era feita lá, de onde Domício saía com uma mochila recheada de dinheiro para ser levada a Neves.

A entrega do dinheiro da corrupção também foi em supermercados, shoppings, postos de gasolina, e até em uma escola municipal: o Ciep do Caramujo, na Rodovia Amaral Peixoto. Os encontros para o acerto dos pagamentos, dos quais o próprio Neves participou, de acordo com a denúncia, aconteceram em restaurantes de luxo, no Rio.

As investigações se basearam nas delações premiadas do ex-presidente do Setrerj, Marcelo Traça, e do ex-marqueteiro de Neves, Renato Pereira. Ambos afirmaram que o esquema foi engendrado pelo próprio Neves.