O secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo de Lacerda, anunciou ontem que o programa de reconhecimentos faciais e de placas de veículos será testado em Copacabana, na Zona Sul do Rio, durante o Carnaval. A ideia é levá-lo a outros locais, caso seja aprovado.
"Numa blitz ou mesmo num bloco, poderemos detectar de forma imediata a presença de um criminoso ou de um carro roubado", disse o coronel, para quem isso será implantado "praticamente a custo zero para o Governo do Estado".
O programa operará numa parceria entre as Secretarias de Polícia Militar e de Polícia Civil, Detran, Prefeitura do Rio e a operadora de telefonia Oi.
Através de um software desenvolvido pela Oi, informações de câmeras de segurança serão enviadas para uma central que ficará instalada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Os dados serão analisados por operadores que utilizarão os bancos de dados Polícia Civil e do Detran.
"O programa de leitura facial tem uma perspectiva de longo prazo como uma ferramenta tecnológica importante para área de segurança. Ou seja, vai ser implantado como projeto piloto no Carnaval em Copacabana, mas será replicado em outras áreas do Estado do Rio", disse a PM, em nota.
Questionada sobre o uso de máscaras, comum no Carnaval e que atrapalha o reconhecimento, a PM não respondeu até o fechamento desta edição.