IML conclui identificação dos corpos de atletas mortos em incêndio no Ninho do Urubu
Os que faltavam, Samuel Thomas e Jorge Eduardo, foram identificados pelo processo de Antropologia Forense, ou seja, a partir da biologia do esqueleto, com informação foi obtida através do clube. Corpos agora podem ser retirados para enterro pelos familiares
Por O Dia
Publicado em 10/02/2019 18:51:08 Atualizado em 10/02/2019 18:51:08
Rio - O Instituto Médico Legal (IML) do Rio concluiu neste domingo a identificação dos dez atletas do Flamengo. Os dois que faltavam, Samuel Thomas e Jorge Eduardo, foram identificados pelo processo de Antropologia Forense, ou seja, a partir da biologia do esqueleto. Jorge e Samuel eram melhores amigos e foram encontrados na saída do quarto 2.
A identificação foi possível a partir de informações fornecidas pelo clube sobre a estrutura física dos jogadores, usados para o estudo comparativo e a conclusão da análise. Os corpos permanecem no IML aguardando retirada pelos familiares.
Tia de Jorge Eduardo reclamou que clube não ajudava a liberar corpo no IML
Mais cedo, Simone de Souza, tia de Jorge Eduardo, reclamou da postura do clube. Na chegada ao Instituto Médico Legal (IML) de São Cristóvão, na Zona Norte, para tentar a liberação do corpo de seu sobrinho, ela reconheceu que o clube tem prestado apoio à família, mas o acusou de não ter os documentos necessários para identificar o garoto.
"O Flamengo não tem (exame de) arcada dentária, o Flamengo não tem nada do Jorge Eduardo. A arcada dentária que eles falam que têm é aquele orçamento que fazem no dentista, foi isso que apresentaram para a gente e não é suficiente. Tão dando todo o apoio, mas para liberar o corpo, é a gente que está indo atrás", declarou aos repórteres.