Geral

BRT pode mudar

Estudo do solo deve determinar novos trajetos

Por Gustavo Ribeiro

Publicado em 29/05/2019 23:00:00 Atualizado em 29/05/2019 23:00:00
Estação Vilar Carioca está entre as 22 que serão desmontadas no trecho da Avenida Cesário de Melo

A equipe da intervenção no BRT vai estudar a alteração do traçado em um trecho de seis paradas do Transoeste, de Pingo d'Água até a Ilha de Guaratiba. O edital de licitação para elaboração do projeto de reconstrução do corredor expresso, que custou R$ 1,3 bilhão ao município, será publicado nesta semana no Diário Oficial. A empresa vencedora vai ser conhecida em cerca de 30 dias e terá seis meses para concluir o estudo.

O interventor, Luiz Alfredo Salomão, também anunciou ontem a exploração comercial do nome das estações para viabilizar um projeto como o Segurança Presente, com PMs de folga para combater calotes nas estações e depredação.

Segundo Salomão, só o projeto executivo poderá prever que intervenções serão necessárias para a correção definitiva das pistas do Transoeste, que sofrem com buracos desde o início da operação, bem como o orçamento das obras.

A empresa que fizer o projeto terá que analisar o solo da região para determinar se haverá opção de desviar o traçado. "A Transoeste foi feita em uma região de solos moles. É uma argila que afunda com o peso dos veículos. Está cheia de defeitos incorrigíveis", explicou.

Segundo o interventor, o edital, com valor previsto de R$ 3,28 milhões, será lançado até amanhã. Com base no estudo, a prefeitura decidirá sobre mudanças. A reconstrução do Transoeste ficará a cargo dos novos concessionários, que serão escolhidos por licitação.

  • Mais sobre:
  • brt