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Rapazes obrigados a fazer sexo oral em estação de trem prestam depoimento à polícia

Eles denunciam que dois policiais militares, além de quatro seguranças da SuperVia, os agrediram e obrigaram a fazer sexo oral um no outro. A denúncia foi feita por uma parente de uma das vítimas na 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM)

Por Meia Hora

Publicado em 10/07/2019 12:20:25
Jovens foram obrigados a praticar sexo oral um no outro
Os dois jovens que denunciaram abusos sofridos na estação de trem da SuperVia no Maracanã prestam depoimento na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), no Méier, nesta quinta-feira. Eles denunciam que dois policiais militares, além de quatro seguranças da SuperVia, os agrediram e obrigaram eles fazer sexo oral um no outro. As imagens foram recebidas pelo WhatsApp do MEIA HORA (98794-9052).
A reportagem do RJTV2, da TV Globo, entrevistou os rapazes, de 17 e 18 anos, que contaram que sofreram agressões, ameaças e abusos. "Que humilhação, covardia. Levou a gente para trás da estação. Começou a bater na gente. Jogou spray de pimenta, bateu com a arma na nossa cara, chutou a cabeça. Mandou a gente rolar no mijo, secar o mijo", contou um deles.
Sob a mira de uma pistola, conforme mostra o vídeo, supostamente segurada por um policial, eles são obrigados a praticarem sexo oral um no outro. "Eles obrigaram. Colocaram a arma na nossa cabeça. Se a gente não fizesse, iam matar a gente", disse um jovem à reportagem da TV Globo.
Em nota, a Secretaria da Polícia Militar diz que pelas imagens mostradas no vídeo não é possível identificar se são policiais militares. A denúncia foi feita por uma parente de uma das vítimas na 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM). Apesar de não confirmar se são PMs envolvidos no abuso e agressão, a corporação afirmou que está realizando diligências para verificar se há envolvimento de militares.
A SuperVia informou que considera "lastimável esse fato registrado dentro do sistema da ferroviário no último domingo". A concessionária abriu sindicância interna e está apurando com rigor o ocorrido para tomar as medidas cabíveis. Caso seja constatada a participação de funcionários ou empregados terceirizados, todos serão desligados. Além disso, a empresa se coloca à disposição da polícia para auxiliar nas investigações.