Mais Lidas

Maioria da 1ª Turma do STF vota contra pedido de habeas corpus para Rennan da Penha

Pedido da defesa é analisado por meio de Plenário Virtual. Até agora, votaram contra o pedido a ministra Rosa Weber e os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux; Marco Aurélio Mello votou a favor

Rennan da Penha
Rennan da Penha -
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria contra o recurso de um pedido de habeas corpus para o DJ Rennan da Penha. Preso desde abril, Renan dos Santos, 26, está na penitenciária Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9, no Complexo de Gericinó.
O pedido é analisado por meio de Plenário Virtual desde a última sexta-feira e deve ser julgado até esta quinta-feira. A relatora do pedido é a ministra Rosa Weber. Ela votou contra o recurso, posição que já era esperada já que ela mesma negou o pedido de habeas corpus em abril. 
Na ocasião, a ministra justificou que a prisão não violava os princípios constitucionais, já que Rennan foi condenado em segunda instância.
Os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux acompanharam a relatora e negaram o recurso. O ministro Marco Aurélio Mello divergiu e votou a favor do pedido da defesa. Falta votar o ministro Luís Roberto Barroso.
Compõem a Primeira Turma do Supremo os ministros Rosa Weber, Luiz Fux, Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
Confira como votaram os ministros da Primeira Turma do STF:
Ministra Rosa Weber (relatora) - Negou o recurso
Ministro Alexandre de Moraes - Acompanhou a relatora e negou o recurso
Ministro Marco Aurélio Mello - Divergiu da relatora e votou a favor do recurso
Ministro Luiz Fux - Acompanhou a relatora e negou o recurso
Rennan da Penha foi condenado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio a seis anos e oito meses de prisão apontado como 'olheiro' e acusado de organizar o Baile da Gaiola, que acontecia no Complexo da Penha, para beneficiar a atividade criminosa.

O funkeiro já havia sido preso neste processo em 2016 e, em seguida, absolvido na primeira instância por falta de provas. O Ministério Público entrou com recurso e a sentença foi revertida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) no dia 20 de março.