Rio - Uma das intoxicadas pela fumaça provocada pelo incêndio, a cuidadora de idosos Maria Cristina Silva, de 50 anos, pediu ajuda a uma amiga, quando o quarto foi invadido pela fumaça.
"Ela me ligou, pedindo socorro. Disse 'é muita fumaça, me socorre, a fumaça está me matando'. Eu disse pra ela ter calma e corri para o hospital", contou Rita Rodrigues Kalil, de 54 anos, que é moradora de Santa Cruz.
"Ela me ligou, pedindo socorro. Disse 'é muita fumaça, me socorre, a fumaça está me matando'. Eu disse pra ela ter calma e corri para o hospital", contou Rita Rodrigues Kalil, de 54 anos, que é moradora de Santa Cruz.
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Com as informações desencontradas, Kalil conta que uma prima viu Cristina sendo socorrida pela TV. "Ela me mandou uma foto, fiquei mais tranquila. Agora ela está entubada, mas reage bem. Nos disseram que ela está tendo uma boa evolução", completou.- Casa vizinha ao Hospital Badim é parcialmente interditada pela Defesa Civil
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Segundo Rita, ao chegar ao hospital Dr. Badim, a impressão que teve foi de que estava num campo de guerra. "Ninguém tinha informações sobre quem estava vivo ou morto. Foi o caos. Teve gente pulando do terceiro andar. Um verdadeiro campo de guerra. Ao chegarmos aqui no Israelita, os médicos tentavam ressuscitar as pessoas ainda no corredor. Muito triste", completou Rita.