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Obrigada a comer fezes

Antes de ser morta, jovem foi cruelmente torturada por monstro

Franciane foi morta e enterrada no quintal de casa por Gutemberg
Franciane foi morta e enterrada no quintal de casa por Gutemberg -

A Polícia Civil revelou, ontem, que Franciane Moizes Pedro, 27 anos, morta pelo companheiro, Gutemberg Xavier Alves, de 42, em Miracema, no Norte Fluminense, no início de outubro, era obrigada a comer fezes e ver vídeos dele, portador do vírus da Aids, fazendo sexo com outras mulheres. Gutemberg está sendo procurado pela polícia. 

Franciane, que era dada como desaparecida, foi morta e enterrada no quintal de casa por Gutemberg. Depois que passou a ser suspeito, ele desenterrou o corpo, esquartejou e usou um homem com problemas mentais para se livrar do cadáver. A ossada da vítima foi encontrada em uma área de mata no município de Palma (MG), que faz divisa com Miracema. Informações sobre a localização de Gutemberg para o Disque-Denúncia (2253-1177). 

Refúgio na igreja

Policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) Nova Iguaçu prenderam um homem de 59 anos acusado de agredir, torturar e manter a companheira refém em Mesquita, na Baixada Fluminense. De acordo com a delegada Mônica Areal, José Antonio Batista dos Santos manteve a mulher, que não teve o nome divulgado, trancada em casa, na comunidade da Chatuba, por cerca de seis horas, entre a noite de quarta-feira e a madrugada de quinta-feira. Durante todo o tempo, ele agredia e ameaçava matá-la a facadas.

Durante um descuido do agressor, ela conseguiu fugir e se refugiou em uma igreja, de onde ligou para a irmã, que procurou a delegacia. Uma equipe de policiais foi até o local e resgatou a mulher. Antonio foi preso logo depois, próximo à sede da 53ª DP (Mesquita).

Na delegacia, a mulher contou que já sofria humilhações, agressões e estupros frequentemente, depois que revelou querer se separar de Antonio. "Ele tem um perfil agressivo, autoritário e se acha acima da lei", disse a delegada, acrescentando que o homem é temido na comunidade. "Agora, ele está nas malhas da lei e espero que a justiça seja feita para dar paz a essa vítima", afirmou Mônica Areal.