Mais Lidas

Presidente da Cedae garante água sem a presença de geosmina a partir da semana que vem

O chefe da companhia voltou a afirmar que a água captada e distribuída à população do Rio não oferece riscos à saúde

Presidente da Cedae, Hélio Cabral, falou que geosmina não estará presente na água a partir da próxima semana
Presidente da Cedae, Hélio Cabral, falou que geosmina não estará presente na água a partir da próxima semana -
O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), Hélio Cabral, garantiu que, a partir da próxima semana, a água da Estação de Tratamento do Guandu não terá mais a presença de geosmina, que tem mudado o gosto. O chefe da companhia voltou a afirmar que a água captada e distribuída à população não oferece riscos à saúde.

"No Guandu, na semana que vem, com certeza a gente tem água saindo sem geosmina", falou. O gerente de controle de qualidade da água, Sérgio Marques, falou que a presença na água da geosmina, um tipo de alga, é apenas suficiente para mudar o gosto, mas que não traz riscos à saúde.
"Os resultados mostram a presença da geosmina, em concentração suficiente para mudar o gosto. Não existe risco em função do gosto da água que estamos observando”, garantiu.

Hélio Cabral se desculpou pelos transtornos e afirmou que a empresa já fez a compra do carvão ativado. "A gente conseguiu diagnosticar e prognosticar e iniciar o processo de implantação”, falou.
Apesar de garantirem água sem a alga na próxima semana, o presidente da Cedae disse que reservatórios residenciais de mais seis mil litros podem ficar "bastante tempo" com a presença de geosmina, mesmo após a solução do problema no reservatório de Guandu.

"Na hora que a água sai do Guandu, em menos de 24 horas os reservatórios vão ter sua água trocada. Se a água está suja, num reservatório de seis mil litros, vai ficar por bastante tempo", explicou.

Cedae nega responsabilidade por cor escura da água

Outro ponto abordado foi em relação à colocação escura da água, percebida em vários pontos do Rio. Entretanto, Sérgio Marques negou a responsabilidade da Cedae e disse que não foi detectada essa alteração em seu sistema de abastecimento.

"Não detectamos mudanças de cor e fluidez. Recebemos reclamação de clientes, e nem na casa de quem estava reclamando, na entrada do sistema, a gente detectou isso", afirmou.

"A gente intensificou o número de análises. Análises de substâncias que também podem ser produzidas por algas a gente tem feito de forma diária e preventiva, na água tratada. Nenhum desses resultados apresentou qualquer indício de contaminação", garantiu Marques.