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Operação prende integrantes de quadrilha que fraudava cartões Riocard e Bilhete Único

Ação aconteceu nos municípios de Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo e na capital fluminense, nos bairros Centro, Botafogo, Copacabana e Coelho Neto

Material para falsificação e clonagem foi apreendido durante ação
Material para falsificação e clonagem foi apreendido durante ação -
A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira, 10 integrantes de uma quadrilha que fraudava cartões Riocard e Bilhete Único no Rio. Batizada de Operação Héracles, a ação teve o objetivo o cumprimento de 13 mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão, pelos crimes de estelionato e formação de organização criminosa. A ação aconteceu nos municípios de Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo e na capital fluminense, nos bairros Centro, Botafogo, Copacabana e Coelho Neto.
De acordo com a investigação, o bando atuava de duas formas: quebrando a chave de segurança dos cartões, por meio de aplicativos de celular e outros softwares, para posteriormente replicarem os créditos e venderem as passagens, de forma avulsa, por valor abaixo da tarifa tabelada ou fazendo o chamado bola-bola, que consiste na venda avulsa das passagens da integração, dentro do período da gratuidade.
Entre os presos, há seis pessoas de uma mesma família, todos envolvidos na fraude, sendo o pai o chefe da organização criminosa. Ele era auxiliado por sua filha, que atuava como gerente, auxiliando-o na coordenação das atividades. Além deles, também foram presos os responsáveis por realizar a quebra da chave de segurança e a clonagem das passagens e responsáveis pela distribuição dos cartões aos chamados cavalos (integrante da organização responsável pela comercialização, de modo avulso, das passagens dos cartões).
Os demais acusados pertencem a organizações criminosas distintas que exploram a mesma atividade ilegal. Ao longo da investigação, os agentes observaram que cada organização criminosa tem seu território de atuação e que, para explorar tal atividade ilícita, seria obrigada a pagar, semanalmente, subornos a traficantes locais.
Durante a ação, além dos presos, foram apreendidos cartões do Riocard, aparelhos celulares usados para clonagem, computadores, pendrives, máquinas de cartão e outros eletrônicos.