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Delegado da PF irá depor via carta precatória

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) identificou como sendo Luiz Dorea o delegado da Polícia Federal dono da residência onde o celular foi conectado a um wifi, em Brasília. Ele será intimado a depor, na condição de testemunha, via carta precatória, nos próximos dias, de acordo com fontes da investigação. Após ser conectado ao wifi da residência, o celular desapareceu.

O nome de Dorea já esteve envolvido em uma confusão com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em março de 2019, Dorea trabalhava no Aeroporto de Brasília, quando o magistrado se recusou a passar no detector de metal, durante um procedimento de segurança. Dorea determinou, então, que Moraes saísse do avião e passasse pela revista no detector. De acordo com agentes, Moraes chegou a dizer que Dorea seria transferido de posto.

No mesmo mês, ele foi transferido para a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Na época, a pasta disse que o remanejamento já estava previsto. Procurado através da assessoria da Polícia Federal e da Senasp, o delegado não havia respondido até o fechamento desta edição.