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Esposa de senador nega que celular do pastor esteve em sua casa, após o crime

Yvelise de Oliveira prestou depoimento durante três horas na sede da DHNSG, em Niterói
Yvelise de Oliveira prestou depoimento durante três horas na sede da DHNSG, em Niterói -

A esposa do senador Arolde de Oliveira, Yvelise de Oliveira, negou ontem que o celular do pastor Anderson do Carmo, marido assassinado da deputada federal Flordelis dos Santos, estava na casa dela horas após o crime. Arolde e Flordelis são do mesmo partido, o PSD. Em trecho do depoimento, obtido pelo MEIA HORA, ela afirma que "fez um contato via internet com o celular e isso poderia ter gerado erro na operadora telefônica". Yvelise e o marido eram amigos próximos do casal Anderson e Flordelis.

A esposa do senador Arolde foi intimada a depor na condição de testemunha e, assim, sua defesa não obteve acesso ao inquérito. Após prestar depoimento por três horas, acompanhada por seus advogados, ela não quis falar com a imprensa.

O celular do pastor Anderson é peça-chave para elucidar o crime. A deputada Flordelis nunca soube explicar o desaparecimento do aparelho para a polícia. Um dos seus filhos adotivos diz que ela relatou ter atirado o aparelho da ponte Rio-Niterói.

A quebra do sigilo telefônico, no entanto, aponta que o aparelho foi levado para a casa de Yvelise, na Barra da Tijuca, onde um chip em seu nome foi inserido. Posteriormente, o celular foi levado para Brasília, onde foi inserido um outro chip, de um pastor evangélico. A última localização do celular aponta para a conexão com o wifi da residência de um delegado da Polícia Federal, que será intimado a depor.