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Informalidade alta, INSS baixo

Segundo IBGE, 62,9% não pagam o INSS. Cresce número dos 'sem direitos'

A informalidade recorde no Brasil aponta para outro problema: a queda na contribuição para o INSS. A taxa média em 2019 ficou em 41,1%, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas entre os trabalhadores. No Rio chegou a 37,5%. Na mesma esteira, a proporção de trabalhadores contribuindo caiu a 62,9% em 2019, ante 63,5% em 2018. No Rio, esse percentual é de 66,9%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE.

Segundo o IBGE, a queda do número de contribuintes está ligada ao recuo do número de pessoas com carteira assinada, cujo desconto previdenciário é direto na folha de pagamento. Já os autônomos precisam fazer o recolhimento mensalmente mediante pagamento de guia.

Para Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, há uma relação entre o aumento da população empregada no país e a alta da informalidade. "Mesmo com a queda no desemprego, em vários estados observamos que a taxa de informalidade é superior ao crescimento da população ocupada".

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