Mais Lidas

Rastro da destruição

Subsolo de hospital em Acari ficou alagado. Casas foram atingidas por enxurrada

Cratera na Rua Coronel França Leite, na Chatuba, em Mesquita
Cratera na Rua Coronel França Leite, na Chatuba, em Mesquita -

Além das quatro mortes, a chuva provocou outros transtornos na capital. O subsolo do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, ficou alagado. No mês passado, o teto da unidade de saúde já havia desabado por conta de um temporal.

No bairro de Sepetiba, o abrigo Focinhos de Luz foi atingido pela chuva e os animais foram colocados sobre madeiras para escapar da água. A ONG, que cuida de 120 bichinhos, pede doações por meio das redes sociais. 

No bairro de Deodoro, o motorista Daniel Branco Ferraz relatou que uma enxurrada atingiu casas próximo à linha do trem. "Por volta de 2h da madrugada (de domingo), começou a encher tudo. Veio uma água aqui na linha do trem, parecia uma barragem se rompendo. A rua está tomada de areia e pedra, é um caos total. Muita gente perdeu tudo", disse ele. A Cedae informou que uma equipe foi ao local e constatou que não houve vazamento em rede da companhia.

Na Baixada Fluminense, municípios também contabilizaram danos. Em Belford Roxo, o Centro de Atendimento Intensivo, uma unidade do Degase, ficou completamente alagado ontem. Em Mesquita, onde um homem morreu soterrado, houve rompimento em uma tubulação de água no bairro da Chatuba, deixando a Rua Coronel França Leite com uma grande cratera. Já em Queimados, foram registrados pelo menos sete deslizamentos, além de casos de inundações e alagamentos. A prefeitura informou que implantou um gabinete de crise para atendimento às famílias atingidas pelo temporal, que foi o mais forte desde 2013.

Comentários