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Coronavírus: publicado edital para contratação de 5,8 mil médicos

Salário será de R$ 12 mil e a duração do contrato de um ano

Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj)  faz coletiva de imprensa, na porta do Hospital Federal de Bonsucesso
Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) faz coletiva de imprensa, na porta do Hospital Federal de Bonsucesso -
Brasília - O Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, o edital para a contratação de 5.811 médicos no intuito de reforçar as equipes de saúde, neste momento da pandemia do novo coronavírus (veja a íntegra do edital aqui). A perspectiva é de que eles comecem a trabalhar em abril.

Os profissionais serão admitidos por meio do programa Mais Médicos. Segundo o Ministério da Saúde, eles não foram contratados pelo programa Médicos pelo Brasil, que substituiu o Mais Médicos, porque a nova iniciativa ainda não está finalizada. Ainda segundo a pasta, o cronograma do novo programa está mantido.

Esses profissionais deverão atuar em 1.864 municípios, além de 19 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Uma mudança foi a inclusão nesse grupo de cidades médias e grandes, uma vez que o Mais Médicos privilegiava cidades menores de regiões mais carentes.

Do total de vagas, 44,5% (2.588) serão para capitais e o restante será distribuído entre os demais perfis do programa. As localidades de extrema pobreza serão contempladas com 15% dos novos profissionais.

Poderão participar apenas candidatos com registro nos conselhos regionais de medicina. A remuneração será de R$ 12 mil e o contrato terá duração de 1 ano.

A contratação destes 5.811 médicos custará cerca de R$ 1,2 bilhões aos cofres públicos. Valor que deve vir dos R$ 5 bilhões que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu aos parlamentares por meio da liberação das emendas de relator do orçamento deste ano.

Outros cerca de R$ 1 bilhão deve ser destinado ao Programa Saúde na Hora, para custear, entre outras coisas, a ampliação do horário de atendimento das unidades básicas de saúde. Postos receberão incentivos para ficar abertos por 12 horas ou 15 horas diárias.