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Coronavírus: Crivella anuncia reabertura gradual do comércio do Rio para sexta

Lojas de conveniência e de material de construção poderão funcionar

Prefeito Marcelo Crivella anunciou também a criação pelo município de um Fundo Solidariedade para arrecadar mais cestas básicas e outras doações
Prefeito Marcelo Crivella anunciou também a criação pelo município de um Fundo Solidariedade para arrecadar mais cestas básicas e outras doações -
O prefeito do Rio Marcelo Crivella anunciou que mudará o decreto com restrições ao funcionamento do comércio na cidade. A partir dos primeiros minutos de sexta-feira (27), lojas de conveniência dos postos de combustível poderão voltar a funcionar, desde que sem aglomerações. A permissão será concedida também aos comerciantes que vendem material de construção.
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"No caso das lojas de conveniência, não vai poder consumir no local: compra, paga e vai embora. Em relação às lojas de material de construção, temos muitas obras na cidade, inclusive adaptação de hospitais, e precisamos desse setor estratégico, que também terá regras para voltar à sua atividade", explicou Crivella.
Cestas básicas

A Prefeitura comprou cestas básicas para distribuir a quem ficou sem renda devido ao afastamento social. A primeira leva de 20 mil vai para taxistas autônomos (que pagam diárias) e vendedores de rua cadastrados no programa Ambulante Legal.
"A Secretaria de Saúde também encomendou cestas básicas, assim como a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Para as crianças pobres, as crianças do Bolsa Família, as do Cartão Carioca, serão distribuídas nos próximos dias 50 mil cestas básicas" informou.

Idosos em hotéis

O prefeito disse que três hotéis já estão disponíveis para receber idosos que vivem em comunidades com muita aglomeração. Nenhum deles com Covid-19, mas todos dentro do grupo de alto risco para contaminação.
Serão hospedadas inicialmente 300 pessoas nessas três unidades, localizadas na Barra da Tijuca, em Jacarepaguá e na Gamboa. A Prefeitura está em contato com outros hotéis, para chegar ao total de dez e abrigar mil idosos. Essas pessoas estão sendo selecionadas e convidadas a se hospedar.
"São idosos com alto risco, que moram nas comunidades da Zona Sul, epicentro da nossa crise, onde temos o maior número de casos de infectados", finalizou.