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Paulo Guedes diz que especulação sobre sua saída do ministério é conversa fiada

Ele afirmou que está no Rio de Janeiro porque foi 'despejado' do hotel em que morava em Brasília desde o início do governo Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes -
Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que "é conversa fiada" de quem diz que ele vai sair do cargo. "Não tem esse negócio de sair do governo", disse ao responder pergunta em videoconferência com o presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, com o estrategista-chefe e chefe de análise da XP, Fernando Ferreira, com o economista sênior da XP, Marcos Ross, e outros sócios da empresa no YouTube.
Ele afirmou que está no Rio de Janeiro porque foi "despejado" do hotel em que morava em Brasília desde o início do governo Bolsonaro. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o hotel suspendeu temporariamente seus serviços.

"Quando soube que eu fiquei sem hotel, o presidente Jair Bolsonaro disse para eu ficar na Granja do Torto", disse o ministro, acrescentando que está confiante que o presidente está comprometido com as reformas estruturantes que serão retomadas, segundo ele, no fim do ano.

Guedes disse que, a partir de domingo, vai se instalar na Granja do Torto com a família.
'Não vai faltar recurso'
Guedes também disse neste sábado que não faltarão recursos para a saúde e nem para a economia. A afirmação do ministro foi feita durante videoconferência realizada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e 40 membros do Conselho Superior Diálogo pelo Brasil. O combate aos impactos da pandemia do coronavírus na economia foi o tema da reunião. "Nenhum brasileiro será deixado para trás. Vamos liberar todos os recursos que a saúde necessitar e, da mesma forma, não deixaremos faltar liquidez na economia", assegurou o ministro.

Ele também descartou aumento de impostos neste momento, como sugeriram alguns deputados. "A crise que estamos vivendo é transitória. Se aumentarmos impostos, quebraremos as pernas das empresas, o que vai impedir a retomada da economia mais adiante", ponderou o ministro.

Para Skaf, "o dinheiro tem que chegar nas mãos das empresas". Ele pediu ao ministro que a medida anunciada ontem (27) para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas que faturam entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por dois meses seja estendida às demais companhias, menores e maiores.

Guedes disse aos empresários que um dos grandes desafios agora do governo é conseguir mais testes para a população. Em resposta ao ministro, os empresários se dispuseram a contribuir comprando exames para testar os funcionários e passar o excedente para o poder público.

"Vamos comprar um milhão de testes. Cerca de 70 mil serão para os nossos colaboradores e o restante vamos doar", disse o co-presidente do Conselho da Ambev, Victorio de Marchi.

Edgard Corona, presidente do Grupo Bio Ritmo/Smart Fit, também prometeu adquirir exames para seus funcionários e para a população. "Queremos inundar o Brasil de testes", disse Corona

Guedes disse que o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Neto, foi destacado para cuidar da logística da distribuição dos exames doados pelas empresas.
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Paulo Guedes diz que especulação sobre sua saída do ministério é conversa fiada

Ele afirmou que está no Rio de Janeiro porque foi 'despejado' do hotel em que morava em Brasília desde o início do governo Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes -
Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que "é conversa fiada" de quem diz que ele vai sair do cargo. "Não tem esse negócio de sair do governo", disse ao responder pergunta em videoconferência com o presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, com o estrategista-chefe e chefe de análise da XP, Fernando Ferreira, com o economista sênior da XP, Marcos Ross, e outros sócios da empresa no YouTube.
Ele afirmou que está no Rio de Janeiro porque foi "despejado" do hotel em que morava em Brasília desde o início do governo Bolsonaro. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o hotel suspendeu temporariamente seus serviços.

"Quando soube que eu fiquei sem hotel, o presidente Jair Bolsonaro disse para eu ficar na Granja do Torto", disse o ministro, acrescentando que está confiante que o presidente está comprometido com as reformas estruturantes que serão retomadas, segundo ele, no fim do ano.

Guedes disse que, a partir de domingo, vai se instalar na Granja do Torto com a família.
'Não vai faltar recurso'
Guedes também disse neste sábado que não faltarão recursos para a saúde e nem para a economia. A afirmação do ministro foi feita durante videoconferência realizada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e 40 membros do Conselho Superior Diálogo pelo Brasil. O combate aos impactos da pandemia do coronavírus na economia foi o tema da reunião. "Nenhum brasileiro será deixado para trás. Vamos liberar todos os recursos que a saúde necessitar e, da mesma forma, não deixaremos faltar liquidez na economia", assegurou o ministro.

Ele também descartou aumento de impostos neste momento, como sugeriram alguns deputados. "A crise que estamos vivendo é transitória. Se aumentarmos impostos, quebraremos as pernas das empresas, o que vai impedir a retomada da economia mais adiante", ponderou o ministro.

Para Skaf, "o dinheiro tem que chegar nas mãos das empresas". Ele pediu ao ministro que a medida anunciada ontem (27) para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas que faturam entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por dois meses seja estendida às demais companhias, menores e maiores.

Guedes disse aos empresários que um dos grandes desafios agora do governo é conseguir mais testes para a população. Em resposta ao ministro, os empresários se dispuseram a contribuir comprando exames para testar os funcionários e passar o excedente para o poder público.

"Vamos comprar um milhão de testes. Cerca de 70 mil serão para os nossos colaboradores e o restante vamos doar", disse o co-presidente do Conselho da Ambev, Victorio de Marchi.

Edgard Corona, presidente do Grupo Bio Ritmo/Smart Fit, também prometeu adquirir exames para seus funcionários e para a população. "Queremos inundar o Brasil de testes", disse Corona

Guedes disse que o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Neto, foi destacado para cuidar da logística da distribuição dos exames doados pelas empresas.