Apesar da crise, alguns profissionais tentam soluções criativas para se reinventar e sobreviver. É o caso do ambulante Fabiano de Souza, ou Fabiano do Mate, como é conhecido. Com as praias fechadas, ele encontrou a solução: fazer entregas da bebida a domicílio.
"Faço isso porque meus clientes estão com saudades do mate e me deram essa ideia. Estou tomando todos os cuidados necessário e estou bastante otimista. Recebi muitas encomendas", explica o rapaz que, de carro, sai aos sábados de Magé para realizar a entrega em vários pontos do Rio.
"Vou a Madureira comprar as garrafinhas. Estou vendendo cada litro por 12 reais. Decidi vender garrafas, porque as pessoas podem comprar e esperar a entrega na semana seguinte", destaca.
Outros profissionais também buscam pela reinvenção. Jorge Fonseca já trabalhava com suporte de computador, mas realizava os serviços de forma presencial. "Agora, com a pandemia, só dou suporte remoto, porque moro com meus avós e não tem como arriscar sair de casa", explicou o profissional de TI, muito procurado por clientes em home office.
Já Fernanda Hilburg é professora de idiomas e, com o cursinho de inglês onde trabalha fechado, tem se dedicado a lecionar online.