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Coronavírus: Europa registra mais de 500 mil casos

O continente europeu já é o mais afetado pela pandemia

Hospitais na Espanha estão cheios por conta da pandemia do coronavírus
Hospitais na Espanha estão cheios por conta da pandemia do coronavírus -
Madri - Mais de 500 mil casos de contágio pelo novo coronavírus foram declarados oficialmente na Europa, mais da metade do total mundial, de acordo com um balanço da AFP.

Com pelo menos 508.271 casos (mais de 200.000 na Itália e Espanha) e 34.571 mortos, a Europa é o continente mais afetado pela pandemia.

No mundo foram declarados oficialmente 940.815 casos e 47.863 mortes. O número de casos diagnosticados, no entanto, não reflete a realidade da doença, pois muitos países testam apenas os casos mais graves.
Espanha supera 10 mil mortes
A Espanha superou nesta quinta-feira a barreira dos 10 mil mortos em consequência da pandemia de coronavírus, com 950 vítimas fatais em 24 horas, o novo recorde diário no país, anunciou o ministério da Saúde.

O boletim do ministério registra 10.003 mortes até o momento, um aumento diário de 10,5%, um percentual quase idêntico ao de quarta-feira. Os casos confirmados alcançam 110.238, o que representa uma leve desaceleração em comparação com os dados registrados na quarta-feira.
Bélgica registra mil mortes por coronavírus
Mais de mil pessoas morreram em consequência do coronavírus na Bélgica, um balanço que dobrou em três dias neste reino europeu de 11,4 milhões de habitantes, anunciaram nesta quinta-feira as autoridades de saúde.

A Bélgica registra 1.011 óbitos desde o início da pandemia, com 15.348 casos de contágio. O aumento desde segunda-feira foi provocado pelo atraso na contagem de mortes em casas de repouso, afirmaram as autoridades.

"No total, 93% dos falecimentos são de pessoas com mais de 65 anos", afirmou o médico Emmanuel André, um dos porta-vozes do ministério da Saúde, que também anunciou a ocupação de 54% dos 2.300 leitos de UTI no país.

A Bélgica prolongou na semana passada o confinamento até 19 de abril, mas a primeira-ministra do país, Sophie Wilmès, alertou que pode ampliar a medida até 3 de maio, de acordo com a evolução do cenário.