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Morre agente penitenciário no Hospital Lourenço Jorge com suspeita de Covid-19

Wagner Barros de Moura trabalhava no Complexo de Gericinó, em Bangu, e estava internado desde a última quinta

Agente trabalhava no Complexo de Gericinó
Agente trabalhava no Complexo de Gericinó -
O agente penitenciário Wagner Barros de Moura morreu, nesta terça-feira, com suspeita de infecção pelo novo coronavírus (covid-19). Ele estava internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, desde a última quinta-feira.
De acordo com a Secretaria estadual de Administração Penitenciária, na própria quinta, Wagner se apresentou para trabalhar no Complexo de Gericinó, em Bangu, onde era lotado. Na ocasião, ele foi mandado para casa porque estava com febre.
Foi quando o agente procurou o Lourenço Jorge e fez o exame para saber se estava com a covid-19. O resultado ainda não saiu. 
"A Seap lamenta o falecimento e esclarece que desde quando o servidor foi internado, está prestando o auxílio necessário aos familiares", a pasta afirmou, em nota.
SERVIDORES INFECTADOS
Até o momento, quatro servidores da secretaria testaram positivo para o coronavírus, segundo a Seap. Dois deles estão internados e os outros dois em casa. No total, 121 funcionários estão afastados por questões médicas.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, todos os presos que estão entrando no sistema prisional do estado estão ficando em isolamento social por 14 dias. Só após esse período, eles são colocados em contato com os demais detentos.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Para evitar a disseminação da doença, desde a última quinta, os 51 presídios do estado, além da sede da secretaria, no Centro do Rio, estão utilizando termômetros infravermelho para a aferição da temperatura dos funcionários.
Além dos termômetros, a Seap diz que foram distribuídos 500 óculos de segurança e 911 garrafas de 8 litros de água sanitária para a limpeza das unidades. Ainda segundo a pasta, estão sendo disponibilizados aos servidores máscaras e luvas cirúrgicas, além de álcool em gel e Equipamento de Proteção Individual (EPI), estes para os inspetores. 
"É importante esclarecer que os aparelhos, principalmente os óculos de segurança, serão usados de acordo com a necessidade, cuja avaliação ficará a cargo da Subsecretaria de Tratamento Penitenciário", a Seap acrescentou.