O prefeito Marcelo Crivella solicitou ao governo federal a devolução de cem respiradores mecânicos cedidos ao Ministério da Saúde no início da pandemia da Covid-19. O pedido foi anunciado ontem, durante apresentação dos primeiros equipamentos médicos comprados da China e destinados ao hospital de campanha no Riocentro. "Esses equipamentos foram arrestados. Optamos por não recorrer à Justiça porque na época não precisávamos. Seria bom que uma parte voltasse agora", disse Crivella.
A prefeitura comprou mais de 18 mil equipamentos no valor de R$ 370 milhões. Já chegaram ao Brasil um tomógrafo, duas autoclaves e duas termodesinfectadoras, usadas para esterilizar instrumentos médicos e materiais hospitalares.
Outros dez tomógrafos devem chegar entre os dias 22 e 27 deste mês. A prefeitura vai buscar na China, com aviões da Força Aérea Brasileira, 806 respiradores, 3 milhões de máscaras e óculos, além de 400 carrinhos de anestesia (que podem ser usados como respiradores), raios-X digitais, aparelhos de ultrassonografia e eletrocardiograma. Os voos da FAB estão previstos para decolar nos dias 27 de abril e maio.
Parceria em combate ao crime organizado
De acordo com o superintendente da PRF no Rio, Silvanei Vasques, a interligação dos sistemas deve começar a funcionar no máximo em 30 dias. Para Vasques, a expectativa é de que haja melhora nos índices de violência na cidade. “Em 2019, apreendemos nas rodovias do Rio de Janeiro 24 toneladas de drogas e mais de 250 fuzis. Com certeza, vamos melhorar muito os índices e a sensação de segurança do cidadão carioca.”
A parceria também vai proporcionar a construção de uma escola de ensino fundamental e médio na Rodovia Presidente Dutra com Avenida Brasil, em Irajá, na Zona Norte. “Nós vamos ter o segundo período do ensino fundamental e, também, o nível médio. É uma escola espetacular, com Vila Olímpica, em uma área linda em Irajá. Será muito bem localizada porque ao lado haverá uma estação do BRT. Vamos oferecer à população do Rio uma instalação espetacular", completou o prefeito.
Drone para dispersar aglomeração junta grupo de curiosos em Campo Grande
A decolagem despertou a curiosidade de algumas pessoas, provocando uma aglomeração que precisou ser dispersada pelos agentes do Disk. O equipamento circulou a área do entorno do relógio do calçadão, flagrando grande movimento no local, e auxiliou no reforço das orientações passadas por guardas municipais e policiais militares que integram a ação. Além de emitir os alertas, o drone vai ajudar a monitorar a capital fluminense, já que suas imagens serão transmitidas em tempo real para a base operacional do Riocentro, onde funciona o Gabinete de Crise da Prefeitura, e para o Centro de Operações Rio (COR), na Cidade Nova.
O Disk aglomeração foi lançado há duas semanas e até a última quarta-feira realizou 2.260 atendimentos. Os bairros com mais chamados foram Campo Grande, Bangu, Centro, Santa Cruz, Tijuca, Copacabana, Taquara, Barra da Tijuca e Madureira. A ação funciona com base em chamados para a Central 1746 e, há uma semana, utiliza sinais de celulares para detectar pontos de aglomeração, por meio de parceria com uma operadora de telefonia e o com o COR.