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Ato pró-Bolsonaro contraria isolamento e tem ataque à imprensa e a governadores

Presidente voltou a defender fim do isolamento social, criticou governadores e se aproximou de apoiadores sem máscara

Bolsonaro contraria medidas de saúde e se encontra com apoiadores
Bolsonaro contraria medidas de saúde e se encontra com apoiadores -
Na começo da tarde deste domingo (3), o presidente Jair Bolsonaro iniciou uma transmissão ao vivo pelo Facebook em que mostra seu encontro com um grupo grande de apoiadores em frente à rampa do Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
"Amanhã nomeamos o novo diretor da PF [Polícia Federal]", afirmou Bolsonaro no fim da live.

Contrariando medidas de saúde para a contenção da pandemia de Covid-19, Bolsonaro estava sem máscara, chegou perto da aglomeração de manifestantes e pegou uma criança no colo.

O presidente falou contra as medidas de isolamento social aplicadas por governadores, defendeu o retorno ao trabalho e disse que os impactos do desemprego serão sentidos.

Um de seus acompanhantes empunha um mastro com as bandeiras dos Estados Unidos, de Israel e do Brasil. Os manifestantes seguravam cartazes com "Fora Maia".
Durante manifestação, Um dos acompanhantes do presidente empunha um mastro com as bandeiras dos Estados Unidos, de Israel e do Brasil - Reprodução / Facebook
Na manifestação, estiveram ao seu lado os filhos Eduardo e Laura Bolsonaro, além de outras figuras ligadas ao presidente.

Ataques à imprensa
Durante a manifestação, Bolsonaro criticou a Rede Globo, quando possível expulsão de repórteres da emissora foi comentada em meio à aglomeração.

O jornal Estadão publicou que sua equipe de jornalismo foi agredida pelos manifestantes: o fotógrafo Dida Sampaio e o motorista Marcos Pereira foram atacados com chutes e deixaram o local escoltados pela Polícia Militar. Júlia Lindner e André Borges, repórteres, foram insultados verbalmente.
Bolsonaro contraria medidas de saúde e se encontra com apoiadores Reprodução / Facebook
Durante manifestação, Um dos acompanhantes do presidente empunha um mastro com as bandeiras dos Estados Unidos, de Israel e do Brasil Reprodução / Facebook