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Professor é afastado após se masturbar em videoconferência na frente dos alunos

Vídeo que mostra o ocorrido foi incluído no processo administrativo

Instituição abriu um boletim de ocorrência para que o professor responda criminalmente pelo ato
Instituição abriu um boletim de ocorrência para que o professor responda criminalmente pelo ato -
Um professor da Escola Técnica Estadual (Etec) do Parque da Juventude, na zona norte da cidade de São Paulo, que se masturbou em uma videoconferência com seus alunos, foi afastado integralmente dos seus serviços, segundo divulgou na tarde desta quinta-feira (18) o Centro Paula Souza, responsável pelas Etec.

O caso do professor da Etec que se masturbou em frente aos seus alunos ocorreu em 13 de maio e, segundo a instituição, ele teria sido afastado em 16 daquele mês. Um vídeo que mostra o ocorrido foi incluído no processo administrativo.

A instituição também afirma que abriu um boletim de ocorrência na 9ª delegacia de Polícia Civil do Estado de São Paulo para que o professor responda criminalmente pelo ato.

"O Centro Paula Souza reafirma que repudia qualquer forma de desrespeito ou assédio e que todas as denúncias recebidas de forma oficial na instituição são analisadas para que providências cabíveis sejam aplicadas, quando comprovadas procedentes", afirmou a entidade responsável pela Etec.

Para se posicionar sobre o ocorrido, alunos da Etec utilizaram nas redes sociais a hashtag #EtecsContraOAssedio, em que também relatam outros casos de assédios.
Veja a íntegra da nota:

"Centro Paula Souza informa que a direção da Etec Parque da Juventude , assim que tomou ciência do ocorrido, excluiu o professor imediatamente da plataforma de aulas online, no próprio dia 13 de maio. O Centro Paula Souza abriu processo administrativo contra o profissional e determinou o seu imediato afastamento com publicação no Diário Oficial do Estado no dia 16 de maio de 2020.
A diretoria da unidade também registrou boletim de ocorrência na 9ª delegacia de Polícia Civil do Estado de São Paulo para que o professor responda criminalmente pelo ato. O processo administrativo, com todos os documentos e provas anexados, foi encaminhado à Procuradoria de Procedimentos Disciplinares, que pertence à Procuradoria Geral do Estado, a quem cabe decidir pela demissão do professor.

O Centro Paula Souza reafirma que repudia qualquer forma de desrespeito ou assédio e que todas as denúncias recebidas de forma oficial na instituição são analisadas para que providências cabíveis sejam aplicadas, quando comprovadas procedentes", afirmou o Centro Paula Souza, responsável pelas Etecs em São Paulo.