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Polícia Civil realiza busca e apreensão em base de grupo bolsonarista

Local é utilizado como base de grupos bolsonaristas que estiveram acampados até a última semana no centro da capital

Foram apreendidos fogos de artifício, manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre
Foram apreendidos fogos de artifício, manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre -
Poucas horas antes das manifestações pró e contra o presidente Jair Bolsonaro previstas para este domingo na Esplanada dos Ministérios, a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu, um mandado de busca e apreensão em uma chácara usada como base de apoio Bolsonarista.

A operação foi realizada em uma chácara em Águas Claras (região administrativa do DF) utilizada com base de um dos pequenos grupos bolsonaristas que estiveram acampados até a última semana no centro da capital. No local foram apreendidos fogos de artifício, telefones celulares, um facão, cartazes, discursos, um cofre e outros materiais usados em manifestações. Ninguém foi preso.

A ação é parte de investigação sobre a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaça e porte ilegal de armas, segundo informou a assessoria de imprensa da Polícia Civil. A operação foi feita pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado do órgão no início da manhã e contou com a participação de 30 policiais. Também são investigados os grupos Patriotas e QG Rural.

O grupo "300 do Brasil" também é investigado pela Polícia Federal. O grupo defende o governo Jair Bolsonaro e prega intervenção militar contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso. O grupo é investigado por atos como os ataques simulado ao edifício do Supremo Tribunal Federal (STF) com fogos de artifício na noite do dia 13 de junho, horas após a Polícia Militar do DF desmantelar os acampamentos bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios.

Na segunda (15), no âmbito do inquérito sobre protestos antidemocráticos, a ativista Sara Giromini, c onhecida como Sara Winter, que faz parte do grupo, foi presa após operação da PF.