Sindicato não descarta greve escolar no Rio

Apesar da suspensão, entidades e políticos demonstram preocupação com o afrouxamento e a retomada, mesmo que gradual, das atividades escolares. "Qualquer retorno tem que ter garantia de higiene, álcool em gel... A gente sabe que na escola não tem estrutura para tudo isso. Um retorno às aulas sem nenhuma garantia ou estrutura é temerário e vai colocar as pessoas em risco", aponta Gustavo Miranda, coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro.

Caso não sejam respeitadas as medidas de proteção, Miranda não descarta ações mais enérgicas. "Primeiro, vamos buscar todas as medidas, como fizemos em março, para garantir a saúde dos trabalhadores da educação. Se isso não tiver efeito, a gente não descarta a possibilidade de entrar em greve, uma greve em defesa da saúde dos trabalhadores da educação", defende.