O Rio de Janeiro, principal referência do Brasil, se encontra em processo de decadência, afetando dinamismo econômico, ampliando a desigualdade, a capacidade de atração de negócios e turistas e a autoestima. Há uma década, a expectativa para a cidade era altamente positiva: Rio 20, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos alavancariam progresso e atenuariam desigualdades marcantes na nossa história. A exploração das reservas de gás e petróleo estimularia o desenvolvimento.
Mas nada aconteceu, andamos para trás. Foi nesse contexto que me foi proposto o desafio da pré-candidatura a prefeito, baseado na minha experiência na presidência do Flamengo, onde, a partir da situação catastrófica que encontramos, com a participação de uma fantástica equipe de trabalho e da compreensão da torcida, conseguiu-se uma excepcional recuperação; e nos 36 anos de BNDES, no Programa de Modernização de Prefeituras e nos departamentos de Meio Ambiente e de Saneamento.
A gestão de uma cidade é muito diferente da de um clube. Mas como no Flamengo, requer profissionalismo, austeridade, responsabilidade, competência gerencial e exemplos positivos.
Uma equipe altamente qualificada para executar o processo de reconstrução do Rio tem trabalhado conosco. O trabalho será árduo e profissional. Reconstruir a cidade que amamos e colocar o Rio em outro patamar.