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Polícia identifica homem que filmou mulheres na Lagoa fazendo ioga

Nas imagens, gravadas no sábado, um homem fala e faz gestos de cunho sexual enquanto o outro filma as mulheres com o celular

Segundo a delegada titular da 12ª DP, Valéria Aragão, os dois responderão por ato obsceno, perturbação da tranquilidade e injúria pela honra
Segundo a delegada titular da 12ª DP, Valéria Aragão, os dois responderão por ato obsceno, perturbação da tranquilidade e injúria pela honra -
Os homens que participaram da filmagem e divulgação de um vídeo em que duas mulheres praticam ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio vão responder por ato obsceno, perturbação da tranquilidade e injúria pela honra. Os dois foram identificados pela polícia. O vídeo foi divulgado nas redes sociais de Ricardo Roriz, dono de uma loja de artigos militares, que tem mais de 300 mil seguidores.
O empresário prestou depoimento e se disse arrependido. Agora, a 12ª DP (Copacabana) aguarda o depoimento de 'Celsão', ambulante da região que teria gravado as imagens.
“O divulgador do vídeo já prestou depoimento e se mostrou arrependido, disse que foi uma infelicidade, mas claro que isso não tira sua responsabilidade. Estamos aguardando o outro homem, conhecido como Celsão, dar esclarecimentos. Ele é um ambulante da região, tem uma barraca de bebidas no ponto onde elas praticavam ioga”, explicou a delegada Valéria Aragão.
A advogada Mariana Maduro, de 33 anos, e a personal trainer Aline Nunes, 38, compareceram na terça-feira à 12ª DP (Copacabana) para prestarem novo depoimento sobre um vídeo, divulgado nas redes sociais, que mostra as duas fazendo ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Nas imagens, gravadas no sábado, um homem fala e faz gestos de cunho sexual enquanto o outro filma as mulheres com o celular.
“Olha lá, o que é um velho tarado. (...) Celsão, você e o maior ‘voyeur’”, diz o empresário Ricardo Roriz, dono de uma loja de artigos militares. “Eu gosto pra ‘blau blau blau’”, responde o outro homem, fazendo gesto obsceno.
Para Mariana, a situação foi “cruel e grotesca”. “Eu estou me sentindo muito mal, com meu corpo objetificado. Me senti num filme pornô, não vou voltar a fazer ioga nunca mais. É muito triste que a minha prática de ioga tenha sido sexualizada da forma mais banal e cruel”, desabafou ela, que pretende ainda processar os
dois homens pelo vídeo.
Segundo a delegada titular da 12ª DP, Valéria Aragão, os dois responderão por ato obsceno, perturbação da tranquilidade e injúria pela honra Luciano Belford/ Agência O Dia
Mariana Maduro e professora de ioga Aline Nunes voltam à 12ª DP ( Copacabana) para prestar novo depoimento Luciano Belford/Agencia O Dia
Mariana e Aline foram à delegacia de Copacabana Luciano Belford