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Por problemas técnicos, Audiência pública virtual do autódromo do Rio é adiada

A audiência pública servirá para apresentar o estudo de impacto ambiental da construção do empreendimento

Projeto para o novo autódromo do Rio
Projeto para o novo autódromo do Rio -
A Justiça do Rio de Janeiro adiou para a próxima quarta-feira a realização da audiência pública virtual sobre o novo autódromo do Rio, empreendimento que é candidato a receber o GP do Brasil de Fórmula 1 nos próximos anos. A audiência seria na última sexta-feira à noite, mas por problemas técnicos de conexão de internet e tecnologia, não foi possível realizar o evento. Agora, já está marcada uma nova tentativa para a próxima quarta-feira, às 19h.

A audiência pública servirá para apresentar o estudo de impacto ambiental da construção do empreendimento. Após essa etapa, o consórcio vencedor da licitação para construir o autódromo, o Rio Motorsports, poderá receber a licença prévia e assinar o contrato para iniciar a construção. Como informou o Estadão em junho, o Rio tem negociações avançadas com a Fórmula 1 para ser a nova sede do GP do Brasil e substituir Interlagos, em São Paulo. A capital paulista só tinha contrato para receber a prova até o fim deste ano e tenta a renovação. No entanto, a candidatura carioca é a favorita da categoria por apresentar garantias financeiras melhores.

O encontro virtual foi marcado para sexta-feira depois de uma longa espera e de conflitos entre a Prefeitura, favorável ao projeto do autódromo, e juízes. A audiência estava anteriormente marcada para março, porém foi desmarcada por causa do novo coronavírus. Uma nova tentativa foi feita para maio, já no formato virtual, mas na ocasião a Justiça do Rio acolheu pedido do Ministério Público do Estado para suspender a realização, sob a justificativa de que seria um gasto desnecessário. Nas últimas semanas o caso passou ainda pelo Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a ser suspenso por decisão da Justiça e, por fim, foi autorizado após autorização de um desembargador.

O objetivo do consórcio é investir R$ 700 milhões para construir o autódromo em um terreno do Exército na Floresta do Camboatá, em Deodoro, zona oeste do Rio. O plano é construir o empreendimento entre 12 a 14 meses, a tempo de receber o GP do Brasil de Fórmula 1 já no próximo ano. A Rio Motorsports já tem contrato assinado para receber em 2022 etapas da MotoGP no novo autódromo.