Um representante de vendas morreu enquanto trabalhava na última sexta-feira em um supermercado na Zona Oeste do Recife, em Pernambuco e teve o corpo coberto com guarda-sóis até a chegada do Instituto de Medicina Legal (IML). O homem foi identificado como Moisés Santos, de 53 anos e trabalhava como representante de alimentos.
O caso ganhou repercussão nesta terça-feira, após ser divulgado nas redes sociais e internautas se mostrarem contrários a medida adotada pelo supermercado Carrefour.
Morreu um senhor, de infarto, no Carrefour de Pernambuco, e a empresa não fechar, apenas colocou o corpo em um corredor e cobriu com vários guarda sol, durante DUAS HORAS, até a chegada do IML, e mesmo assim, não fechou. Eu não sei o que falar sobre isso, nem o que pensar. pic.twitter.com/sX08iEaU8Z
— Sniper (em) (@SniperMR_) August 19, 2020
Segundo funcionários e clientes que estavam no local o supermercado continuou funcionando normalmente. O corpo apenas foi isolado por uma faixa, algumas caixas de cerveja e coberto por guarda-sóis.
Em nota publica após repercussão nas redes sociais, o Carrefour lamentou o ocorrido e afirmou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e o estabelecimento "seguiu todos os protocolos durante o socorro e após o falecimento".
Após o primeiro comunicado, a empresa ainda divulgou mais duas notas. Na segunda, a empresa afirma que "os protocolos para que as lojas sejam fechadas quando fatalidades como essa aconteçam já foram alterados".
Na terceira, o Carrefour disse que "o inesperado falecimento de Moisés Santos, vítima de um infarto, foi muito triste para nós".
Na terceira, o Carrefour disse que "o inesperado falecimento de Moisés Santos, vítima de um infarto, foi muito triste para nós".