Profissionais da saúde estão desamparados

Os profissionais da saúde do Estado do Rio continuam sofrendo com imbróglios entre organizações sociais e Governo do Estado. Ontem, funcionários de hospitais estaduais, dos hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo e do Samu protestaram em frente ao Palácio Tiradentes pelo pagamento de salários, valores rescisórios e baixa na carteira de trabalho.

Diretora do Sindicato dos Enfermeiros do Rio, Libia Bellusci aponta que funcionários de oito unidades estaduais passam por grandes dificuldades. "Nós estamos aqui porque estamos sem pagamento, muitos estão sem verbas rescisórias no Hospital de Campanha do Maracanã e no Hospital de Saracuruna. Os trabalhadores do Samu foram todos jogados no lixo", destaca.

No começo do mês, a Fundação Saúde abriu processo seletivo para 470 vagas no Samu, mas, segundo Libia, nenhum funcionário foi reaproveitado e os profissionais pediram a anulação do edital. A promessa de recontratação foi apresentada pelo secretário de Saúde, Alex Bousquet, em entrevista à TV Globo, no dia 18 de agosto.

A fundação afirma que o jurídico da empresa decidiu abrir processo seletivo normal. Entretanto, a pasta destaca que, como um dos critérios exigidos é ter dois anos de experiência em atendimentos de urgência, os ex-funcionários do Samu teriam vantagem no processo.