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Operações da polícia deixam mais de 20 suspeitos mortos

Policiais realizaram ações contra milícias na Baixada Fluminense, que resultaram em 17 mortes. Cinco em Nova Iguaçu e 12 em Itaguaí

Cabo Benê era braço-direito do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, um dos criminosos mais procurados do estado
Cabo Benê era braço-direito do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, um dos criminosos mais procurados do estado -
Rio - Policiais realizaram operações, nesta quarta e quinta-feira, que resultaram em pelo menos 22 mortes. Nos últimos dois dias, 17 suspeitos de integrarem a milícia morreram na Baixada Fluminense em ações policiais. Cinco foram mortos em ação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, em Nova Iguaçu, e 12 suspeitos morreram em confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e policiais civis, inclusive um homem apontado como braço-direito do miliciano Ecko. 

Um homem acabou morto após fazer um motorista de aplicativo refém na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.
A Polícia Militar também realizou uma operação na comunidade Jorge Turco, em Rocha Miranda, que acabou com quatro suspeitos mortos e um ferido. 
Milícia em Nova Iguaçu
Uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil para prender milicianos registrou um intenso tiroteio e terminou com cinco suspeitos mortos, na noite desta quarta-feira, no bairro KM 32, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Segundo a polícia, a operação foi uma das iniciativas da força-tarefa criada pela corporação para combater as milícias na Baixada Fluminense. Os agentes da Core foram mobilizados para a ação para checar informações da Subsecretaria de Inteligência (SSinte) sobre a reunião de milicianos na região. No local, os policiais foram recebidos a tiros de fuzis.  
Milícia em Itaguaí
O homem apontado com o chefe de uma milícia que age em Itaguaí, na Região Metropolitana, morreu, na noite desta quinta-feira, em confronto com agentes das polícias Civil e Rodoviária Federal (PRF). Carlos Eduardo Benevides Gomes, conhecido como Cabo Benê, de 39 anos, é ex-soldado da PM, foi lotado no 27º BPM (Santa Cruz), e atualmente era braço-direito do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, um dos criminosos mais procurados do estado. Além dele, outros 11 suspeitos morreram na ação.
Sequestro na Zona Oeste
Um homem foi morto, nesta quinta-feira, suspeito de fazer uma pessoa refém dentro de um carro na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na altura do canal Arroio Pavuna, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. O criminoso estava armado e a vítima seria um motorista de aplicativo.
De acordo com a Polícia Militar, o suspeito foi baleado por um policial que estava em uma viatura descaracterizada. Ele teria visto a vítima se jogando de carro em movimento e, ao tentar abordar o veículo, foi atacado a tiros e reagiu. O criminoso foi atingido e não resistiu aos ferimentos. Com o bandido, foi apreendido um revólver calibre .32. A Polícia Militar isolou o local e acionou a Polícia Civil.
Confronto em Rocha Miranda
Quatro suspeitos morreram e um ficou ferido em um tiroteio durante operação da Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira, na comunidade Jorge Turco, em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio. De acordo com a PM, agentes do 9ºBPM (Rocha Miranda) estavam em patrulhamento nas proximidades da comunidade quando tentaram realizar uma abordagem de três veículos e os ocupantes dos carros fizeram disparos contra os policiais, que reagiram.
Segundo a polícia, dois suspeitos que morreram, identificados apenas como "Paraíba" e "Dibira", eram os chefes do tráfico na comunidade.