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Encontrados alimentos vencidos que seriam revendidos na Zona Norte

Depósito armazenava 350 kg de queijo fora da validade e 50 kg de carne e linguiça estragadas, que estavam com mau cheiro e insetos

Depósito fica em Barros Filho
Depósito fica em Barros Filho -
Policiais da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter) estouraram, nesta sexta-feira, um depósito clandestino de comida em Barros Filho, na Zona Norte do Rio. No local, foram encontrados mais de 400 kg de alimentos vencidos e estragados, que seriam revendidos em feiras livres nas favelas de Acari e Mandela, além de pequenos mercados da região.
De acordo com o delegado Mauro César Júnior, titular da Polinter, o dono do estabelecimento, Wilson Henrique Calazans, foi preso em flagrante. O local foi descoberto após um trabalho de inteligência dos policiais.

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Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Depósito fica em Barros Filho Divulgação / Polícia Civil
Foram encontrados mais de 350 kg de queijos, de diversos tipo e marcas, que estavam fora da validade, além de 50 kg de carne e linguiça estragadas, que estavam com mau cheiro e insetos.
Ainda segundo o delegado, para enganar os clientes, as embalagens dos queijos que estavam vencidos eram retiradas e trocadas por outras. Em alguns casos, as datas de validade eram retiradas totalmente. Já a carne e a linguiça eram embaladas em sacos plásticos sem qualquer especificação sobre a marca, tipo, pesagem ou validade do produto.
"Grande parte da mercadoria era comprada por preços bem mais baratos, um ou dois dias antes de a data de validade expirar, e armazenadas em locais completamente insalubres", acrescenta o delegado.
A perícia realizada constatou a insalubridade do local e as condições impróprias da mercadoria. Os alimentos foram apreendidos e encaminhados à vigilância sanitária.
O dono do estabelecimento responderá pelo crime de ter mercadoria em condições impróprias para o consumo para venda em depósito. Se for condenado, ele pode pegar até cinco anos prisão.
"A Polícia Civil vem fazendo diversas operações para captura de criminosos foragidos da Justiça. A Divisão de Capturas e Polícia Interestadual fará contínuas operações visando a prisão de criminosos, o que impactará diretamente nos índices de crimes, resultando em uma maior segurança à população", avisa Mauro César.