Mais Lidas

Professores da capital suspendem greve que já durava 112 dias

Suspensão começa a valer a partir da próxima quarta, quando os profissionais entram em estado de greve de 'alerta sanitário - vigilância pela vida'

Janelas abertas e um sistema de ar condicionado central, incomum nas escolas brasileiras, podem reduzir o contágio
Janelas abertas e um sistema de ar condicionado central, incomum nas escolas brasileiras, podem reduzir o contágio -
Rio - Em assembleia virtual realizada neste sábado, o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) decidiu suspender a greve da categoria, que já durava 112 dias. A suspensão começa a valer na próxima quarta-feira, quando os profissionais entram em estado de greve de "alerta sanitário - vigilância pela vida".
De acordo com o Sinpro-Rio, o alerta sanitário é "em defesa da saúde física e psicológica do professor e da professora, e severa vigilância ao cumprimento dos protocolos sanitários e pedagógicos, feita pelo plantão remoto e com visita às escolas, intensificando a denúncia das irregularidades".
Até o momento, apenas os alunos das escolas particulares, do terceiro ano do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) estão liberados para voltarem às escolas.
Nesta sexta-feira, o sindicato divulgou uma relação com 32 escolas da cidade que não estariam cumprido os protocolos de segurança contra o novo coronavírus (covid-19).
"Depois que foi publicizado, quiseram, alguns proprietários de escolas, dar uma de vítima. Vítimas são os trabalhadores que são colocados nas ruas sem nenhuma garantia de proteção sanitária. Esmagados pela pressão econômica, professores e professoras são obrigados a ceder e comparecer ao trabalho", enfatizou Oswaldo Teles, presidente do Sinpro-Rio.
Janelas abertas e um sistema de ar condicionado central, incomum nas escolas brasileiras, podem reduzir o contágio Divulgação
Greve na categoria já passava dos 100 dias Reginaldo Pimenta / Agência O Dia