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PF indica que Chico Rodrigues era gestor paralelo na Saúde em Roraima

Documento mostra que Chico agiu para evitar a demissão do então Secretário Adjunto de Saúde de Roraima, Francisco Monteiro Neto

Chico Rodrigues pediu afastamento por 121 dias do Senado
Chico Rodrigues pediu afastamento por 121 dias do Senado -
Brasil - Um relatório da Polícia Federal mostrou que o senador Chico Rodrigues, que foi flagrado com dinheiro na cueca pelos agentes, usou da proximidade que tem com o governador de Roraima, Antonio Denarium, para beneficiar empresas investigadas pela PF. 

Segundo a PF, o senador atuava como um "gestor paralelo" da Secretaria Estadual de Saúde de Roraima. O documento mostra que Chico agiu para evitar a demissão do então Secretário Adjunto de Saúde de Roraima, Francisco Monteiro Neto.

Além disso, Chico Rodrigues estaria tentando articular com a gestão do estado para que o governador não abrisse uma nova licitação. Ao invés disso, ele deveria estender os contratos com empresas de Gilce Pinto, uma empresária também investigada pela PF e que estaria sendo beneficiada com a ajuda da máquina pública.

O relatório da PF aponta que em diversas ocasiões, o senador cobrava de Francisvaldo de Melo Paixão, um ex-servidor da Sesau, pagamentos para Gilce.

Histórico 

Chico Rodrigues foi preso tentando ocultar dinheiro na cueca no último dia 14. A quantia girava em torno de R$ 33 mil em dinheiro. A defesa do senador afirma que o dinheiro tem origem lícita e diz que ele não cometeu irregularidades. 

Após a polêmica e o envolvimento em atividades suspeitas que estão sendo investigadas, o senador pediu licença do cargo no Senado por 121 dias.