"Não devemos deixar um espaço aberto, esse vácuo, para que mais uma vez o Supremo decida e que tanto o Executivo quanto o Legislativo fiquem reclamando de algum ativismo do Poder Judiciário [...] Executivo e Legislativo precisam encontrar um caminho", disse.
Rodrigo Maia havia dito na última sexta-feira que é possível chegar a uma definição amigável para que a Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac, seja comprada pelo governo federal.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro suspendeu acordo para compra da vacina para o SUS, alegando que não é preciso ter pressa e que seria mais fácil e barato investir em uma cura para a covid-19 do que em uma vacina."O que a gente tem que fazer aqui é não querer correr, não querer atropelar, não querer comprar dessa ou daquela sem comprovação ainda", afirmou.
A justificativa de Bolsonaro diverge da assinatura de medida provisória assinada por ele mesmo em agosto, que prevê a destinação de 1,9 bilhão de reais para a compra de doses e posterior produção local da vacina desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.